Dias 17 – Casas

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Depois do regresso a Évora e de mais uma noite bem dormida, um dia relaxado. Um avanço considerável no livro de Isabel Allende que tenho entre mãos, o maravilhoso A Long Petal of the Sea, que conseguiu algo único depois de quarenta e cinco anos a ler: fazer-me rolar uma lágrima. Isto mais para a tarde, no terraço, onde sentia na pele a terna carícia de um sol tímido de primavera.

Mas o destaque do dia, apesar da surpresa da lágrima, foi a descoberta de duas casas com potencial para aquisição. Uma, fomos ver, lá do outro lado de Évora, numa rua sossegada sem trânsito. Está alugada a estudantes e o terraço existente não é grande coisa em termos de vista e espaço, mas cumpre com a lista de exigências. Três quartos e uma sala, preço, localização tranquila. Sábado voltaremos para espreitar os quartos que for possível, se surgir a oportunidade.

A outra é aqui, literalmente ao alcance da mão. Na rua do Cano, a 30 metros de mim (imagem de topo, casa do lado direito, primeiro andar). Mas estou a pressentir dificuldades, com os proprietários, com o agente que é difícil de contactar, que à primeira não cumpre o que é combinado… vamos ver. Mais cara que a outra mas numa localização de sonho e sendo um imóvel mais bonito com uma vista soberba do terraço.

Da visita passámos pelo Cantinho da Tété, mas não ficámos. Mais tarde faríamos um pouco de esplanada no Jardim do Templo de Diana, e esteve-se muito bem, no ambiente já costumeiro, bem preenchido de gente calma. O funcionário já me conhece e é sempre engraçado quando acontece. Pedi a minha água das pedras com um pouco de limão mas disse gelo por engano. “Então hoje não quer com limão?”. Foi engraçado, fez-me rir.

Não se passou muito mais. A pastelaria Violeta reabriu. Uma perdição. Já me fui aos cones de chocolate. E depois veio a encomenda do Too Good to Go da padaria e mais bolos. Já ganhei 3 quilos desde que cheguei a Évora. Tenho que começar a apertar a dieta.

Resto do tempo por casa. Jogar xadrez, ler, ver futebol. Jogar Fortenite. Um prato que se repete, que fazer, é o que me chama nestes dias.

E quanto ao Doug, o inquilino norte-americano de Faro, bem que podia ter vindo ontem, porque o dia esteve uma maravilha para explorar a cidade. A previsão para o que se segue é que é pouco brilhante. Vamos ver, pode ser que haja uma revolução nesta malfadada previsão.

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